No dia 17 de dezembro de 2025, policiais da 35ª Delegacia de Polícia, em conjunto com a Polícia Civil do Rio Grande do Sul, deflagraram a OPERAÇÃO FALSO DELEGADO. A investigação, conduzida pela 35ª DP, apura a prática, em tese, dos crimes de extorsão, falsidade ideológica, organização criminosa e lavagem de capitais.
De acordo com a apuração, o golpe tinha início nas redes sociais, onde os criminosos selecionavam vítimas no Distrito Federal, com foco na região de Sobradinho/DF. Após o início do contato, com a troca de mensagens de cunho afetivo e a criação de um vínculo de confiança, as conversas migravam para um aplicativo de mensagens, sem troca de imagens íntimas, conforme apurado na investigação.
De posse do número de telefone da vítima, os suspeitos passavam a agir de forma intimidatória: utilizando indevidamente a fotografia do delegado-chefe da 35ª DP e imagens da fachada da própria delegacia, entravam em contato por meio de um número telefônico, apresentando-se falsamente como o delegado-chefe da 35ª DP, Ricardo Viana. No diálogo, alegavam que uma das interlocutoras seria menor de idade e que seus supostos pais teriam registrado ocorrências policiais, criando um cenário de aparente gravidade.
Na sequência, os autores constrangiam as vítimas com ameaças de prisão em flagrante caso não realizassem transferências de valores em dinheiro por meio de transações bancárias. Até o momento, ao menos quatro vítimas foram identificadas no Distrito Federal; contudo, a Polícia Civil não descarta a existência de outras vítimas. O prejuízo estimado é de aproximadamente R$ 27 mil.
A investigação, que se estendeu por meses, indica que o esquema criminoso era operado a partir do interior do Presídio de São Leopoldo/RS. O principal suspeito, um homem de 37 anos, já recolhido ao sistema prisional, possui antecedentes criminais por roubo.
Durante a operação, foram cumpridos mandados de busca no estabelecimento prisional onde o investigado se encontra custodiado, localizado na região do Jacuí/RS, bem como no município de Nova Rita/RS. Ademais, foram identificadas e ouvidas outras pessoas que receberam valores provenientes da atividade criminosa.
Assessoria de Comunicação – PCDF
PCDF, excelência na investigação