A 31ª Delegacia de Polícia (Planaltina-DF) realizou uma operação de grande porte que resultou em duas prisões e no cumprimento de dois mandados de busca e apreensão nos estados de São Paulo e Minas Gerais, desarticulando grupos criminosos especializados em estelionato contra idosos.
Em São Paulo: foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão na cidade de Nova Odessa.
Em Minas Gerais: foram cumpridos dois mandados de prisão preventiva nas cidades de Betim e Contagem. Ainda há quatro mandados de prisão em aberto, que serão cumpridos oportunamente.
Entenda os golpes aplicados:
Golpe das Sandálias:
Os criminosos abordavam idosos em suas residências oferecendo calçados a preços acessíveis. Recusavam pagamento em dinheiro e exigiam o uso do cartão, utilizando maquinetas para registrar valores muito superiores aos combinados. Alegavam falhas nos aparelhos, omitindo a emissão de comprovantes, e fugiam logo após a transação.
Golpe das Panelas:
Duplas ou trios chegavam em veículos novos para transmitir legitimidade e ofereciam jogos de panelas supostamente de marcas famosas em “promoção”. Usavam técnicas de pressão psicológica para convencer as vítimas. No pagamento, ocultavam a tela da maquininha ou distraíam a vítima, lançando valores abusivos em múltiplas transações. Além disso, entregavam produtos de qualidade inferior e deixavam rapidamente o local.
Golpe dos Aparelhos Ortopédicos:
Apresentavam-se como venda domiciliar de equipamentos ortopédicos a preços baixos, voltados a idosos com limitações físicas. Contudo, registravam transações fraudulentas com valores muito acima do prometido. Atuavam de forma organizada, deslocando-se em veículos identificados como pertencentes a empresas de turismo, transmitindo falsa legitimidade.
Extorsão mediante violência:
Outro grupo atraía vítimas por meio de anúncios em redes sociais oferecendo empréstimos “sem burocracia”. Após liberar um pequeno valor, iniciavam cobranças diárias com juros abusivos. Diante do atraso, ameaçavam as vítimas e familiares por mensagens, enviando cobradores que danificavam patrimônio e gravavam os atos em vídeo para intimidar. O objetivo era forçar pagamentos maiores, utilizando violência, grave ameaça e exposição vexatória.
Assessoria de Comunicação – PCDF
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