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SEEDF promove 2ª Jornada de Línguas Estrangeiras – Secretaria de Estado de Educação

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Professores de línguas, estudantes e representantes de embaixadas participaram do evento| Foto: André Amendoeira, Ascom/SEEDF.

Intercâmbio cultural, valorização da diversidade e aprimoramento do ensino de idiomas marcaram a 2ª Jornada de Línguas Estrangeiras da rede pública, realizada nesta quarta-feira (20), na Unidade-Escola de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape). A iniciativa da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SEEDF), promovida por meio da Subsecretaria de Educação Inclusiva e Integral (Subin), tem como objetivo a capacitação de professores dos Centros Interescolares de Línguas (CILs) e demais educadores da rede sobre as temáticas apresentadas.

 

Com o tema Ensino e aprendizagem de línguas para a inclusão e a diversidade, o encontro contou com mesas-redondas, oficinas e a participação de representantes de embaixadas parceiras,  Alemanha, Espanha, Argentina, França, Japão, Mali e Congo. A programação permitiu ao público conhecer mais sobre a língua, cultura e tradições dos países, fortalecendo a compreensão sobre diversidade e internacionalização.

 

Participaram da cerimônia a diretora de Educação Inclusiva da SEEDF, Dulce Alvin;  a diretora de Educação em Tempo Integral da Subin, Érica Martins; a representante da Assessoria de Relações Internacionais do Distrito Federal, Maria Luiza Lourenço e convidados. Para Dulce Alvin, a jornada representa a ampliação do acesso aos CILs para todos, em especial pessoas com deficiência e imigrantes. “Temos uma sociedade muito diversificada, e esses sujeitos devem estar presentes em todos os espaços educacionais. A inclusão não é apenas um direito, mas uma responsabilidade nossa como gestores e educadores”.

 

Já a diretora de Educação em Tempo Integral da Subin, Érica Martins, lembrou que a inclusão envolve também diversidade de gênero, raça e integração de imigrantes. “É fundamental que o CIL seja um espaço de acolhimento, onde estudantes com deficiência e imigrantes possam aprender línguas e sentir-se parte da sociedade”, completou.

Programação

 

 

A professora Valesca Porto enfatizou o letramento em questões de inclusão e diversidade no ensino de línguas | Foto: André Amendoeira, Ascom/SEEDF.

 

Durante a programação, os professores de línguas participaram de oficinas sobre diversidade cultural, inclusão, preconceito de classe, gênero, identidade e letramento crítico. A docente de francês da rede pública, Valesca Porto, especialista em ensino de línguas, ministrou uma atividade voltada para gênero e identidade. “Compreender essas questões é fundamental para que o professor transforme a sala de aula em um espaço de inclusão, reflexão e respeito à diversidade”, disse.

 

A venezuelana Diana Ysabel Mundaraín, aluna do CIL Guará na modalidade Português como Língua de Acolhimento (PLAC), participou da mesa-redonda e falou sobre o apoio emocional recebido no aprendizado do português.Esta escola é fundamental. Nós, imigrantes forçados, chegamos aqui trazendo um pedaço do mundo antigo e também as dores. E, ao interagir no CIL, compartilhamos histórias, perspectivas e visões que expandem os horizontes de todos, principalmente ao ter contato com outros imigrantes de diferentes países”, relatou.

 

O também venezuelano Marcos Aldemar, do CIL Guará, contou que está no Brasil há nove anos e já morou em Manaus e Roraima, onde aprendeu português, principalmente pela gramática. Segundo ele, o CIL oferece aprendizado próximo da vivência social, promovendo a inserção real dos imigrantes. “Essa nova experiência com a Escola de Línguas no Guará foi totalmente incrível. É muito estimulante estar com colegas de outras nacionalidades, como africanos e colombianos. Nós experimentamos a música, a culinária do Brasil e também de outros países”, acrescentou.

 

A representante da Assessoria de Relações Internacionais do Distrito Federal, Maria Luiza Lourenço, ressaltou a parceria com a SEEDF e destacou Brasília como capital plural, sede de cerca de 140 embaixadas e referência em acolhimento de imigrantes e refugiados. “Nosso papel é aproximar as embaixadas do GDF e das escolas, fortalecendo a troca cultural e o intercâmbio de conhecimentos. Além disso, a rede de apoio existente no Distrito Federal facilita a inserção de refugiados e imigrantes, oportunizando a integração e a construção de uma nova vida”, afirmou.

 

 



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