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Mês da Voz: rede pública do DF promove ações de cuidado com a saúde vocal

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Em celebração ao Mês da Voz, comemorado em abril, a Secretaria de Saúde (SES-DF) promoveu uma série de ações voltadas à promoção da saúde vocal. Realizadas em parceria com o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF), as atividades ocorrem nos dias 22 e 23 de abril, integrando a campanha nacional Amigos da Voz, coordenada pela Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia (SBFa).

O tema da edição deste ano, “A sua voz informa”, reforça a importância da voz como instrumento de identidade, comunicação e saúde. A campanha, que está em sua 20ª edição, mobilizou profissionais da rede pública, instituições de ensino e unidades básicas de saúde (UBSs) em todo o DF para ampliar o acesso à informação e ao atendimento especializado. Mais de 13 mil consultas de fonoaudiologia foram realizadas em 2024 pela SES.

Os principais fatores de risco para alterações vocais incluem o uso inadequado da voz, tabagismo, consumo excessivo de álcool, baixa ingestão de água e doenças como refluxo gastroesofágico e hipotireoidismo. A fonoaudióloga da SES-DF, Yonara Strauss, destaca que mesmo condições infecciosas simples, como rinite, sinusite ou inflamações nas amígdalas, podem prejudicar temporariamente a qualidade vocal. “A dinâmica da voz é um forte indicador de saúde. Nosso trabalho nesta campanha é conscientizar a população e os profissionais da rede sobre a importância de escutar o que a voz está nos dizendo”, afirma.

Os principais fatores de risco para alterações vocais incluem o uso inadequado da voz, tabagismo, consumo excessivo de álcool, baixa ingestão de água e doenças como refluxo gastroesofágico e hipotireoidismo | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF

Segundo a especialista, rouquidão persistente deve ser interpretada como sinal de alerta. “Rouquidão não é normal. Pode ser um sintoma de doenças como o câncer de laringe, distúrbios hormonais ou alterações funcionais na produção vocal. A voz é a expressão de quem eu sou e de como estou. Alterações vocais podem refletir desequilíbrios emocionais, musculares ou sistêmicos”, explica.

A campanha conta com apoio da Escola de Música de Brasília (EMB) e universidades do DF que oferecem o curso de Fonoaudiologia. Além dos atendimentos especializados, serão realizadas palestras educativas, oficinas e distribuição de material informativo à população.

“Nos organizamos para atender pacientes com doenças da laringe que aguardam avaliação, priorizando os casos classificados como vermelhos na regulação”, explica o chefe do Serviço de Endoscopia Respiratória do HBDF, Daniel Heyden Boczar. A unidade, referência em laringologia, atua com equipe multidisciplinar composta por 16 médicos, incluindo duas especialistas na área.

Participaram da campanha o Hospital Regional da Asa Norte (Hran), o Hospital de Base (HBDF) e as UBSs de diversas regiões administrativas também foram mobilizadas, entre elas: UBS 1 de Taguatinga, UBS 2 do Gama, UBSs 1 e 9 de São Sebastião, UBS 4 de Planaltina, UBSs 4, 5 e 6 de Arapoanga e UBS 1 do Jardim Mangueiral.

Cuidados com a voz

– Gritar ou falar muito alto por um longo período pode ser prejudicial para sua voz. O indicado é falar sem fazer força, abrir bem a boca para articular as palavras e usar apoio respiratório.
– O consumo de álcool e o uso de cigarro, incluindo cigarros eletrônicos, além de causar alterações vocais, são prejudiciais à saúde. Evite ficar próximo a fumantes, devido à exposição aos componentes tóxicos e cancerígenos da fumaça do cigarro.
– Beber água regularmente mantém a mucosa que reveste as pregas vocais hidratadas. Esse hábito simples reduz o esforço vocal e favorece uma emissão mais equilibrada.
– Para profissionais da voz, os cuidados vocais devem ser constantes, já que qualquer alteração, mesmo mínima, pode prejudicar a sua atuação.
– Sintomas como cansaço vocal, falhas na voz, voz fraca, pigarro constante e rouquidão merecem atenção. Se houver alteração vocal por mais de 15 dias, procure um fonoaudiólogo especialista em voz e um médico otorrinolaringologista.

*Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)



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