Início#DESTAQUERecado aos Intocáveis

Recado aos Intocáveis

Publicado em

Nosso portal manifesta sua solidariedade irrestrita à equipe do Blog do Cafezinho e a todos os jornalistas que, diariamente, enfrentam assédio, intimidação e tentativas explícitas de silenciamento no exercício de uma profissão cuja função é justamente expor o que muitos políticos preferem manter escondido nas sombras.

Recados velados e a velha tentativa de calar a imprensa

Ainda existem aqueles que acreditam que o jornalismo independente vai abaixar a cabeça diante de pressões covardes, recados de corredor e ameaças mascaradas. Nas últimas semanas, figuras da velha guarda e assessores parlamentares da Câmara Legislativa do DF ressuscitaram práticas mofadas, típicas de quem teme o escrutínio público: tentar enquadrar veículos críticos, como se liberdade de imprensa fosse favor — e não obrigação constitucional.

A estratégia é conhecida: testar limites, plantar medo, insinuar retaliações, soprar “avisos” nos bastidores. Tudo isso com um único propósito — abafar denúncias, manipular narrativas e proteger parlamentares incapazes de lidar com transparência.

Mas é preciso dizer com todas as letras: 2025 não é 1985. O tempo em que um telefonema de gabinete calava repórter já passou. Hoje, cada tentativa de intimidação só expõe ainda mais o desconforto dos poderosos — e desconforto, na administração pública, costuma ser sinal de que há muito a ser investigado.

A lógica é simples: quem age limpo, não teme a luz. Quem teme, busca apagar a lanterna alheia. E assim seguem alguns parlamentares e assessores de pele fina, confundindo fiscalização jornalística com perseguição, e o exercício de suas funções com licença para agir como polícia política.

Só que não. A imprensa não se curva, não negocia sua liberdade e não aceita cabresto de gabinete algum. E a cada tentativa de silenciamento, vale resgatar o ditado que nunca envelhece: quem com ferro fere, com ferro será ferido.

O debate democrático exige transparência — não chantagem de bastidor. E quem insiste em intimidar a imprensa precisa entender, de uma vez por todas, que não existe democracia sem jornalismo livre, vigilante e combativo.

- PUBLICIDADE -

Últimas notícias

- PUBLICIDADE -

Você pode gostar