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CSA cobra urgência do GDF para ampliar saúde mental de servidores da segurança e saúde

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CSA cobra urgência do GDF para ampliar saúde mental de servidores da segurança e saúde

Na manhã desta terça-feira (8), durante reunião ordinária, os membros da Comissão de Saúde (CSA) cobraram medidas urgentes do Governo do Distrito Federal para ampliar o atendimento de saúde mental no DF, com foco nos servidores públicos que atuam nas áreas de segurança e saúde. A demanda é baseada no crescente número de profissionais que solicitam afastamento do trabalho devido a transtornos emocionais, como depressão e ansiedade.

A deputada Dayse Amarílio (PSB) citou a quantidade insuficiente de especialistas em saúde mental disponíveis para atender toda a população do DF, destacando a necessidade de expandir programas que ofereçam cuidados psicoterápicos na atenção primária. Ela mencionou, ainda, o aumento de casos de violência contra médicos e enfermeiros decorrente da insatisfação dos pacientes diante do sucateamento do serviço e da infraestrutura nas unidades de saúde pública.

“A questão da saúde mental é sempre um grande gargalo. Para atender o DF inteiro, mais de 3 milhões de pessoas, são apenas 100 psiquiatras”, disse a parlamentar. “Nas últimas semanas, os problemas se repetem. No Hospital Regional da Asa Norte, no Hospital Materno Infantil de Brasília e nos hospitais de São Sebastião, enfermeiros e outros profissionais da saúde apanharam. Nós precisamos cuidar de quem cuida”, salientou.

Déficit de servidores

Segundo o deputado Jorge Vianna (PSD), existe um déficit de servidores concursados na saúde do DF, o que prejudica a assistência psicossocial da população. Na avaliação do parlamentar, a solução é convocar os aprovados para suprir as vagas e ampliar os serviços de atendimento. “Precisamos chamar servidores concursados. Há um déficit. Na carreira de técnico de enfermagem somos 15 mil, mas só temos 9 mil atuando. A saúde não está funcionando porque não tem servidor”, enfatizou.

Vianna citou, também, a desumanização dos policiais e a normalização da violência no pronto-socorro, frisando a importância da atenção voltada para a saúde mental dos agentes de segurança. “O enredo é o mesmo, só mudou o protagonista. As pessoas não veem que o policial é um ser humano, que sente fome, medo. Nós precisamos cuidar desse profissional”, disse.

Na reunião, o deputado Gabriel Magno (PT) reforçou a demanda para nomeação de mais servidores, além de melhoria das condições de trabalho e salários como um “antídoto” para solucionar os problemas nas unidades de saúde do DF. “É fundamental pensar em políticas de valorização do funcionalismo público do Distrito Federal, que já foi uma grande referência no Brasil, mas hoje, infelizmente, temos ficado para trás”, pontuou o parlamentar.

Para Magno, é importante abordar a saúde mental tanto no âmbito dos servidores públicos quanto na política geral do DF, que atualmente possui a pior cobertura do Brasil. Ele também mencionou o impasse na construção do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) no Gama, devido à oposição de moradores por questões ambientais.

“Sabemos que a política de saúde mental ainda, infelizmente nesse país, enfrenta muito estigma e preconceito. A população tende, às vezes, a rejeitar que um equipamento público de saúde mental possa ser construído perto da sua residência do seu local de trabalho de moradia”, enfatizou.



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