Muita gente ainda não sabe, mas pode estar sendo vítima de um crime. A perseguição insistente — conhecida como stalking — vem crescendo em todo o país, tanto no ambiente físico quanto no digital. Desde a sanção da Lei 14.132/21, de autoria da senadora Leila do Vôlei (PDT), mais de 250 mil pessoas já registraram ocorrências relacionadas a esse tipo de violência.
Segundo a senadora, o stalking pode começar com atitudes aparentemente inofensivas, mas que comprometem a liberdade e a tranquilidade das vítimas. Entre os comportamentos mais comuns estão:
• mensagens e ligações repetidas;
• vigilância constante nas redes sociais;
• aparições “coincidentes” em locais frequentados pela vítima;
• rondas próximas à casa ou ao trabalho;
• envio de presentes indesejados.
Essas ações tiram a paz, geram medo e precisam ser levadas a sério. Com a entrada em vigor da Lei 14.132/21, o stalking passou a ser considerado crime, com pena de até dois anos de prisão e multa.
“Mais do que punir, essa legislação protege e ajuda a quebrar o ciclo da violência antes que algo pior aconteça”, destaca a senadora Leila do Vôlei.
A parlamentar reforça que a conscientização da população é essencial para que mais vítimas reconheçam os sinais da perseguição e busquem ajuda. “O stalking é uma forma de violência que, muitas vezes, antecede agressões mais graves. Denunciar é o primeiro passo para interromper esse tipo de comportamento abusivo”, alerta.

