Da tribuna do plenário, o distrital Max Maciel (Psol) defendeu, nesta terça-feira (12), a criação de uma fundação pública para gerir o Instituto de Cardiologia e Transplantes do Distrito Federal (ICTDF). A pauta foi tema de reunião do Conselho de Saúde do DF. O Instituto esteve sob intervenção do GDF desde dezembro de 2023 até julho deste ano, devido a recomendação do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT).
O MP determinou que o GDF realize um novo processo de chamamento público para selecionar a organização da sociedade civil que vai atuar como gestora do estabelecimento hospitalar. Diante disso, Maciel explicou que há três possibilidades para o governo: licitar nova administração; passar para contrato privado; ou criar fundação pública específica para gerir o Instituto. Para o deputado, a última alternativa mostra-se como mais benéfica ao Distrito Federal.
“De acordo com os dados que nós temos, a partir do momento que os profissionais do DF assumiram, aumentaram os números de internação, de cirurgia, de transplante, de cuidado. Tem procedimento que aumentou em mais de 100% em relação ao Instituto que estava lá, que já atendia mais que o Iges [Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal]”, afirmou Max Maciel.
Outra parlamantar da Casa favorável é Dayse Amarilio (PSB), que comanda a Comissão de Saúde. A deputada apresentou ao Buriti a indicação 8.703/2025 para criar a fundação.